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Você tem Medo de ser Mãe e Perder sua Identidade?

A maternidade é um dos momentos mais transformadores na vida de uma mulher, e a mudança vai muito além da rotina. Para muitas mães, surgem novos medos e inseguranças – desde preocupações com o desenvolvimento dos filhos até o receio de perder sua própria identidade. Neste artigo, vamos listar alguns desses medos comuns e explorar soluções práticas que ajudam a enfrentá-los, promovendo o autocuidado e o autoconhecimento para que as mães consigam lidar com os desafios sem abrir mão de quem são.

1. Medo de Perder a Própria Identidade

A chave para preservar a identidade é lembrar-se de que, antes de ser mãe, você é uma pessoa com interesses, sonhos e talentos únicos. Reserve um tempo para atividades que você ama e cultive hobbies que a fazem feliz, mesmo que seja um tempo curto, adaptado a sua rotina. Dividir essas práticas com o parceiro ou com a família pode ajudar a manter seu espaço pessoal. Outra dica importante é buscar amizades e conversas fora do universo materno, assim você renova seu olhar sobre si mesma.

2. Medo de Não Ser Boa Mãe

A busca pela perfeição é uma meta inatingível, quando se fala em maternidade então – ser mãe é aprender todos os dias, e errar faz parte do processo. Reconheça que você está dando o melhor de si com o que tem e pode. Em vez de se comparar a outras mães ou buscar modelos irreais, lembre-se de que você conhece seus filhos melhor do que ninguém. Trabalhar a autocompaixão e o autocuidado contribui para desenvolver a confiança na sua própria forma de educar.

3. Medo de Não Conseguir Conciliar a Carreira e a Maternidade

Buscar o equilíbrio entre a carreira e a maternidade é um dos desafios mais frequentes. Estabeleça prioridades e lembre-se de que é possível adaptar a rotina, por exemplo, estabelecendo horários para estar completamente presente com os filhos e períodos focados no trabalho. Tente também explorar redes de apoio – familiares, amigos ou mesmo serviços de cuidadores – para que você possa ter mais flexibilidade na agenda. Não se cobre tanto, essa é só mais uma fase a ser vencida.

4. Medo de Ser Julgada por Suas Escolhas

Na era das redes sociais, onde tudo parece idealizado, pode ser difícil lidar com as expectativas alheias. Para superar esse medo, concentre-se em fazer o que é certo para sua realidade e para sua família. Lembre-se de que cada maternidade é única, e os julgamentos geralmente refletem as inseguranças de outras pessoas. Busque apoio em comunidades ou grupos de mães que incentivem a empatia e que aceitem a diversidade de escolhas.

5. Medo de Que Algo Aconteça com os Filhos

A ansiedade pode impactar o dia a dia. Para gerenciar esse medo, comece praticando o mindfulness (é a prática de se concentrar completamente no presente), com técnicas de respiração e perceber pensamentos sabotadores e automáticos durante o dia que estão te prejudicando no dia a dia. Perceba o que a deixa mais tranquila (como conhecer a escola, reforçar medidas de segurança, manter a saúde em dia). Talvez ajustar a rotina, ajude muito para que está sensação diminua. Não posso esquecer de te dizer que se tem fé é algo que na maternidade você vai usar com frequência, afinal Deus tem o controle de tudo, o que podemos fazer é apenas confiar que Ele conduzirá as coisas da melhor maneira.

Os que conhecem o teu nome confiam em ti,
pois tu, Senhor, jamais abandonas
os que te buscam
“. Salmos 9:10

6. Medo de Perder a Relação com o Parceiro

A chegada de um filho altera a dinâmica do casal, mas é importante reservar um tempo para a relação a dois. Invista em momentos de qualidade juntos, mesmo que sejam curtos e em casa. Conversas abertas sobre sentimentos e expectativas são fundamentais para o casal se apoiar e se reconectar. Lembrar-se de que ambos estão passando pela transformação ajuda a cultivar a compreensão mútua. Se permita aceitar que a situação mudou e exige reajustes.

7. Medo de Não Atingir Padrões Sociais

A pressão para ser uma “supermãe” é forte e muitas vezes irrealista. Ao invés de se cobrar para seguir todos os padrões, busque criar sua própria maneira de maternar. Lembre-se de que ser autêntica é muito mais positivo para você e para seus filhos, que aprenderão a respeitar a própria essência através do seu exemplo. Afaste-se de conteúdos que a deixam mal e busque referências inspiradoras que sejam próximas da sua realidade.

Esses medos, embora desafiadores, são comuns e, com apoio, autocompaixão e autocuidado, é possível enfrentá-los e preservar a própria identidade. Afinal, ser mãe é também um processo de aprendizado e crescimento pessoal, onde é fundamental buscar o equilíbrio entre a dedicação aos filhos e o cuidado consigo mesma. A maternidade não é o fim é o recomeço de uma nova jornada que terá impacto em várias gerações.

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